Vitória merecida... mas suada!
Muitos sorrisos de satisfação estampados no rosto dos jogadores e equipa técnica, perante os merecidos aplausos de quase uma centena de adeptos que na tarde de 7 de Fevereiro não deram por mal empregue a deslocação ao Campo da Mata.
Numa tarde de bom futebol, ambas as equipas jogaram de forma aberta, o que permite aumentar o nível do espectáculo. A UDC apresentou-se com garra perante um adversário disposto a contrariar os objectivos e a querer levar dali uma vitória. 
A equipa de José Carvalho esteve, no entanto atenta aos lances ofensivos dos Unidos, anulando o seu ímpeto ofensivo. 
Construindo bons lances de ataque a UDC chegou à vantagem, dilatando-a para dois a zero por intermédio de Carlão e Dany. A UDC manteve sempre uma boa consistência ao longo da partida, tendo tido oportunidade para aumentar a vantagem. 
Contudo, mais uma vez, os últimos minutos fizeram tremer a equipa. Um golo aos 85m fez renascer a esperança ao adversário, e até ao apito final a UDC passou por alguns calafrios, e num lance que nasce de uma falta à entrada da área da UDC a equipa dos Unidos por muitíssimo pouco não chegou ao empate. Um lance que gelou as bancadas, mesmo em cima do apito final.
No final do jogo, em declarações ao Blog UDC, o defesa Nuno explicou assim os calafrios no final da partida. “Ficámos um pouco apertados no final. As bolas paradas continuam a ser um problema para a nossa defesa, vamos tentar ultrapassar isto. O grupo está cada vez mais unido”. Já no sector ofensivo as coisas têm tido reflexos mais positivos, continuando no entanto a necessitar da estabilidade de todo o grupo, como explica o ponta-de-lança Dany. “Os golos surgem porque a bola vem de trás e é trabalhada no grupo. Quando isso não acontece é porque o grupo está a funcionar mal, mas há dias em que somos felizes a fazer golos.” No centro do terreno a experiência dos reforços Tomané e Salsicha veio melhorar o desempenho e a transposição de jogo, sublinha Dany, “eles têm uma boa experiência no futebol distrital e sabem mudar o jogo a nosso favor”. Quanto à desconcentração que tem tomado conta da equipa no final das partidas, o ponta-de-lança aponta alguns motivos. “Quando estamos a ganhar deixamo-nos ficar no resultado, parece que ficamos um pouco passivos e isso faz com que soframos golos, e às vezes temos de correr atrás do resultado apesar de termos estado em vantagem”. 
José Carvalho, apesar de satisfeito com a prestação da equipa, tem ainda alguns trabalhos de casa para corrigir, mas parece estar no bom caminho.
Fotos: Orlando Marques
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