Fenómeno da Caranguejeira
Texto de Joaquim Paulo
A Caranguejeira bateu o Ferroviários, do Entroncamento, com um golo solitário, apontado pelo médio Ricardo, de grande penalidade. A equipa de Armando “Velhinha” deu, assim, um passo importante rumo à manutenção na III divisão nacional. Algo que parece cada vez mais seguro.
Num mau jogo, foi o Ferroviários que entrou melhor. Pressionando o adversário, a turma de José Moita conseguiu alguma supremacia no meio-campo. No entanto, as oportunidades de golo eram escassas. Aliás, durante a primeira parte foram quase inexistentes. O primeiro lance digno de registo ocorreu aos 31 minutos, quando o avançado visitante Pires encontrou espaço na área da Caranguejeira e visou a baliza de Vítor Maranhão. Muito atento, o guardião local cedeu canto.
Na primeira parte, a Caranguejeira demorou a entrar no jogo. Com um futebol mastigado e com o esférico muito pelo ar, o conjunto local raramente chegou à baliza de Sérgio, que se cotou como o melhor em campo. Só aos 42 minutos a equipa de “Velhinha” criou perigo. Com um remate potente fora da área, o avançado da Caranguejeira obrigou Sérgio a excelente defesa. “Penalty” decide.
Insatisfeito com a falta de agressividade do ataque, “Velhinha” fez entrar Marcóides no segundo tempo. E logo aos 48, Rui Codinha rematou com perigo. Dois minutos depois, em lance individual, Nuno Neves “ganhou” uma grande penalidade para a Caranguejeira, depois de travado em falta por Nino. Na transformação, Ricardo fez o único tento da partida.O golo animou a partida e transformou a equipa da casa, que passou a causar mais problemas à defesa do Ferroviários.
Aos 59 minutos, o avançado visitante Marquitos foi expulso e isso facilitou a tarefa dos locais. Aos 61 minutos, Nuno Neves rematou colocado, para mais uma intervenção de nível de Sérgio. Com o Ferroviários reduzido a 10 jogadores, o jogo ganhou emotividade, até porque os visitantes nunca deixaram de procurar o empate.
Caberiam à Caranguejeira as únicas oportunidades de golo, mas a equipa de “Velhinha” não concretizou e acabou o encontro a defender.Um duelo especial caracterizou a segunda parte. Apesar de ser um médio de características defensivas, foi Gualter quem mais procurou alvejar a baliza de Sérgio. Aos 66, 88 e 92 minutos, Gualter rematou com muito perigo à baliza do Ferroviários, sempre sem sucesso e muito por culpa do guardião Sérgio, que evitou mais golos da Caranguejeira.
O Ferroviários lutou muito, mas nunca demonstrou argumentos para incomodar Vítor Maranhão. Apesar de tudo, a equipa de José Moita conseguiu empurrar o adversário para o seu extremo reduto nos minutos finais, apesar de não ter conseguido a igualdade. Vitória justa, da equipa mais feliz.
Arbitragem sem qualidade de Lino Ferreira. Bastante caseiro, não viu uma agressão de Rui Codinha a Rui Pedro.
in Região de Leiria (Edição de 11/04/2000)
Num mau jogo, foi o Ferroviários que entrou melhor. Pressionando o adversário, a turma de José Moita conseguiu alguma supremacia no meio-campo. No entanto, as oportunidades de golo eram escassas. Aliás, durante a primeira parte foram quase inexistentes. O primeiro lance digno de registo ocorreu aos 31 minutos, quando o avançado visitante Pires encontrou espaço na área da Caranguejeira e visou a baliza de Vítor Maranhão. Muito atento, o guardião local cedeu canto.
Na primeira parte, a Caranguejeira demorou a entrar no jogo. Com um futebol mastigado e com o esférico muito pelo ar, o conjunto local raramente chegou à baliza de Sérgio, que se cotou como o melhor em campo. Só aos 42 minutos a equipa de “Velhinha” criou perigo. Com um remate potente fora da área, o avançado da Caranguejeira obrigou Sérgio a excelente defesa. “Penalty” decide.
Insatisfeito com a falta de agressividade do ataque, “Velhinha” fez entrar Marcóides no segundo tempo. E logo aos 48, Rui Codinha rematou com perigo. Dois minutos depois, em lance individual, Nuno Neves “ganhou” uma grande penalidade para a Caranguejeira, depois de travado em falta por Nino. Na transformação, Ricardo fez o único tento da partida.O golo animou a partida e transformou a equipa da casa, que passou a causar mais problemas à defesa do Ferroviários.
Aos 59 minutos, o avançado visitante Marquitos foi expulso e isso facilitou a tarefa dos locais. Aos 61 minutos, Nuno Neves rematou colocado, para mais uma intervenção de nível de Sérgio. Com o Ferroviários reduzido a 10 jogadores, o jogo ganhou emotividade, até porque os visitantes nunca deixaram de procurar o empate.
Caberiam à Caranguejeira as únicas oportunidades de golo, mas a equipa de “Velhinha” não concretizou e acabou o encontro a defender.Um duelo especial caracterizou a segunda parte. Apesar de ser um médio de características defensivas, foi Gualter quem mais procurou alvejar a baliza de Sérgio. Aos 66, 88 e 92 minutos, Gualter rematou com muito perigo à baliza do Ferroviários, sempre sem sucesso e muito por culpa do guardião Sérgio, que evitou mais golos da Caranguejeira.
O Ferroviários lutou muito, mas nunca demonstrou argumentos para incomodar Vítor Maranhão. Apesar de tudo, a equipa de José Moita conseguiu empurrar o adversário para o seu extremo reduto nos minutos finais, apesar de não ter conseguido a igualdade. Vitória justa, da equipa mais feliz.
Arbitragem sem qualidade de Lino Ferreira. Bastante caseiro, não viu uma agressão de Rui Codinha a Rui Pedro.
in Região de Leiria (Edição de 11/04/2000)
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