Falta de sorte nos últimos minutos
Uma falha defensiva a cinco minutos do termo na partida permitiu o golo do empate à turma da Marinha Grande, num lance em que o guardião caranguejeirence foi mal batido.
O ambiente no campo da Mata era de enregelar até aos ossos, e um golo mal anulado à equipa da casa ainda na primeira parte não ajudava a aquecer o espírito. Ao contrário os nervos iam-se acumulando fazendo sentir ainda mais o imenso frio daquela gélida tarde de Domingo. A UDC lutava pelo golo, de tal forma que o empate apenas prejudicava a equipa visitada que, há muito merecia estar a ganhar. Contudo, na segunda parte o SL Marinha entrou mais agressivo, a querer justificar o nulo do marcador e, quem sabe, a querer surpreender a UDC. Foram 45m de jogo aberto, de luta homem a homem, em que ambas as equipas procuravam chegar à vantagem. Foi, no entanto, a UDC que acabou por (agora sim, valeu) inaugurar o marcador, através da conversão de uma grande penalidade, talvez mais duvidosa que o golo anulado.
A partir daqui a equipa ganhou mais ânimo, mas o adversário não baixou os braços, e eram necessário algumas cautelas por parte da UDC, pois a vantagem era pela margem mínima.
A partir dos 80m a UDC recuou no terreno, consentindo que o adversário colocasse o jogo mais no seu meio campo, levando o perigo mais perto da baliza caranguejeirence. E aos 85m o empate acabou por ser restabelecido, fruto de alguma falta de sorte da UDC, mas também mérito do adversário que soube empurrar a UDC e explorar os lances de bola parada que deram origem ao golo.
Golo mal anulado à UDC
Jogo caracterizado por muitas e duras faltas
Penalti que dá finalmente a vantagem à UDC
Árbitro avisa José Carvalho para ter mais calma
Texto e fotos: Orlando Marques
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